segunda-feira, março 21, 2016

Caraca, muleke!

Um show de música, ritmo, samba e, acima de tudo, uma aula de marketing. Ouso dizer que Thiaguinho pode ser case de trabalhos relacionados a um bom marketing. O cara é fera. Se ele estudou ou foi bem assessorado, juro que não fez diferença, porque ele envolveu o público de uma maneira que poucos até hoje conseguiram me envolver. 

Thiaguinho me ensinou muito sobre público-alvo. Chegou a Porto Alegre cheio de intimidade, sem aquela exagerada puxada de saco típica de artistas que se apresentam no nosso Estado. Ele ficou à vontade e convenceu que entendia da gente. Brincou dizendo que poderia ter nascido gaúcho, pois gosta da mesma comida que nós, admira o nosso jeito de falar e principalmente a maneira com que amamos nossa Terra. Ganhou a gauchada quando tocou Lupicínio Rodrigues e depois ainda chamou um cantor local ao palco, anunciando que a música de sua autoria é uma das escolhidas para o seu próximo DVD. 

O “pretinho do poder” esbanjou simpatia, cadência e talento. Para arrematar, usou as redes sociais para envolver a galera. Quem segue ele conseguiu acompanhar como foi o dia aqui na Capital. Vale conferir no Snapchat. No show, criou a hashtag #vamoqvamogurizada para um sorteio, unindo o nome do seu novo sucesso “Vamo que vamo” ao nosso jeito de chamar a “galera”. Em poucos minutos, mais de 600 fotos foram postadas no Instagram. Sem contar os vídeos do Snap gravados e publicados enquanto o show rolava. 

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Sobre tatuagens


Quem tem tattoos expostas já deve ter passado por algumas dessas situações. Resolvi postar para esclarecer aos que não gostam de tatuagem, que então não se tatuem. Que não julguem ou façam perguntas bestas para quem tem. Seguem algumas pérolas recentes:
Pergunta: Quantas tatuagens tu têm?
Resposta: (alguns segundos para contar)...Sete! E tô louca pra fazer mais uma!
Pergunta 2: Mas por que tantas?
Resposta 2 : Porque eu gosto! (E poderia acrescentar: o corpo é meu, o dinheiro é meu, a dor é minha e não te devo explicação).
Pergunta: Para que fazer isso no corpo? Depois vai ficar velha e cheia de tatuagens!
Resposta: Porque eu gosto, acho legal e quero fazer mais. Ah, e vou ser uma velhinha tatuada, qual o problema nisso?
Pergunta: Mas tu és tão bonita, por que fazer tatuagem?
Resposta (desejada): E tu é tão feio, porque não tenta fazer para ver se melhora um pouco?
Pergunta: Eu não gosto de tatuagem de coroa!
Resposta adequada: Ah, é? Não faz em ti então. Humpf.


sexta-feira, dezembro 25, 2015

31!

Tô começando a acreditar que não nasci no dia do Cara por acaso. Temos algumas coisas em comum, que ao longo destes 31 anos eu fui conquistando. 
Tenho muita fé. Em tudo, de verdade. Acredito nas coisas. Acredito na sorte. E atraio o que emano. Fato. 
Coleciono amigos. Em cada canto que eu vou, tenho a graça de conhecer pessoas do bem. E quando comemoro meu aniversário, acho uma delícia reunir todos. Assim mesmo, tudo junto e misturado. 
Fui realmente abençoada. Quem me conhece mais de pertinho sabe um pouco da minha história e dos caminhos que poderiam ter sido traçados. Escolhi o caminho da felicidade, da alegria, do sorriso no rosto, do lado cheio do copo, da busca por um amanhã sempre melhor.  
Hoje é dia de comemorar tanta coisa boa. E de agradecer, principalmente! 
Minha família linda, minha profissão que me desafia e me faz cada dia mais ter certeza das escolhas feitas, meus amigos (cada um tem uma história especial no meu ❤️) e de acordar todos os dias tendo certeza que estou evoluindo, em todos os sentidos. 
Obrigada para quem lembrou, para quem me mandou boas energias e tenho certeza que este novo ciclo será ainda mais feliz. Ao infinito e além! 

terça-feira, outubro 13, 2015

Tem dias que dói mesmo

Tem dias que ser mãe dói. Que amassa o coração, que tem que engolir o próprio choro em razão das lágrimas do filho. 
É muito mais difícil do que um dia eu pude imaginar! Essa responsabilidade de criar um bom filho que maltrata a gente. Mas é preciso, porque aqui dentro mora o maior amor do mundo. 
Educar bagunça a gente, nos tira do normal e algumas vezes até nos enlouquece. O castigo, mal sabe ele, é muito mais castigo pra mim, que tenho que ser firme neste momento. O "depois a gente conversa" me deixa com o peito em frangalhos, porque eu gosto mesmo é de encher ele de beijos. 
Tenho esperança de estar no caminho certo e daqui a 20 anos estar lendo este mesmo texto e ter a certeza que tudo valeu. E que foi muito mais fácil do que pareceu. 

segunda-feira, outubro 12, 2015

Dia das Crianças!

Há 4 anos, todo dia aqui em casa é dia da criança. Acordamos cedo com o bom dia dele e dormimos com um boa noite cheio de declarações. 
Meu pequeno vive uma infância muito diferente da minha, que brincava de pular sapata, elástico ou de não pisar na linha, na calçada da casa dos meus avós. 
Ele tem uma TV no quarto, com Google Chromecast pra poder ver os desenhos prediletos direto do YouTube. Tem uma dezena de aplicativos no meu celular, nunca foi num cinema 2D, já estragou o tablet e coleciona DVDs. Ah, ele também joga bola, na sala, na praça e agora na escolinha. Brinca por um tempão no quarto dele e me faz relembrar como eu curtia as minhas Barbies. Se transforma no Super Vitor, no Dr. Vitor e no Ben 10 também. Mas ele é, de verdade, o Homem Aranha. 
Ser criança é viver o melhor da vida, independente de qual for a época que tenha nascido. As coisas de crianças são as que estão ao seu alcance e aquelas que os pais permitem. 
Eu desejo muita energia para todos nós - pais - para que possamos acompanhar a velocidade da mudança de nossas crianças. Sabedoria para entender que temos muito o que aprender com eles. E a certeza que eles vão construir um futuro muito melhor

quarta-feira, agosto 19, 2015

Assessor de verdades

Assessor de verdades
Por Grazielle Araujo
Há alguns anos sou questionada sobre quais são as funções de um assessor, para que mesmo ele serve? E a cada resposta, surgem mais argumentos.
Cuidamos da imagem da empresa, do porta-voz também e até dos funcionários. Se nos preocupamos com a forma da pessoa se vestir, o que dizer da forma de se expressar! Um salve para quem investe no media training! Durante uma entrevista, cruzamos os dedos para que não tenha nenhum erro de concordância, de português, para que não olhe para câmera, resuma a entrevista para a rádio e por aí vai. E então, quando comento que fico nervosa sobre isso, tem quem diga: “Ah, mas quem fala errado é o outro, não tu. Não te grila com isso”. Pois é, mas eu super me importo. Porque tô nos bastidores, na preparação da exposição do assessorado.
E quando chega o pedido de “coloca no jornal lá”? Critério de notícia, oi? Bom relacionamento com jornalistas não quer dizer que temos o poder de conseguir espaço para notícias vazias, para beijos no ego ou coisas requentadas. Tem também quem ache que um texto publicitário se transforma em notícia. E como explicar para os amigos PPs que compram espaço com anúncios que nós conseguimos estar ali de forma espontânea, mas que para isso precisamos ter mais conteúdo? Que cada um tem o seu devido valor, mas que são coisas diferentes? Lançamento de produto só é notícia quando é abordado com algum viés, seja ele qual for. Mas dizer por dizer, não rola, tá?
Tem quem não argumente, que simplesmente diz amém, envia para uma lista de cópia oculta e cruza os dedos. Dependendo da sorte, até consegue. A velha escola de assessoria não me permite fazer isso, nem plantar mentiras. Porque é meu dever também ter o olho do leitor, o faro do repórter e a noção de noticiabilidade.
Crise? Aprendi que o silêncio é, quase sempre, a pior opção. E para a maioria dos envolvidos, é a primeira. Cara, se tu não falar, alguém vai falar por ti! E a tendência é que fale inverdades, que não esclareça o que deve ser dito e daí tá feito o estrago. Faz alguma coisa, nem que seja uma nota oficial!
Tem gente que faz parte do agrado, que diz amém para garantir o leite dos filhos no final do mês. Eu já perdi as contas de quantas vezes cometi sincericídios, colocando em risco o mamá do meu pequeno. Mas é meu dever, eu acredito. Sou eu, assessora de imprensa, que preciso deixar alguém informado, que estudei para que a comunicação seja mais assertiva e que os efeitos – tomara Deus – sejam positivos e bem vistos. Se cada um fizesse a sua parte teríamos coisas mais bacanas para ler, ouvir e assistir.
Grazielle Araujo é coordenadora de Comunicação Social do IPE (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul).

segunda-feira, julho 13, 2015

É preciso ter coragem!

"Mamãe, eu sei que hoje não é sábado, mas eu posso dormir na tua cama?"
"Ah filho, hoje? Mas por quê?"
"Mamãe, eu tenho medo de trovão, sabia? E quero que tu me proteja. Liga pro papai pra perguntar se ele deixa. Só hoje mãe, eu prometo."
Ok. Papai também se sensibilizou e disse sim para o pequeno. 
Ao deitar, parece que todos os trovões possíveis faziam uma serenata de rock n'roll aqui pertinho da nossa janela. 
"Mamãe, fica pertinho de mim? Bem pertinho, mãe. Eu tenho medo mesmo, tô falando a verdade!"
"Fico filho. E te protejo. A mamãe acredita em ti. E oh, não precisa ter medo não, o trovão não faz mal. É só ter coragem!"
Então ele se conforta no travesseiro ao lado do meu, adormece enquanto faço um cafuné e levo um baita susto com o barulho de um trovão. E penso comigo: é preciso ter coragem, mamãe. Soa como um recado dele, baixinho no meu ouvido. Ser mãe é aprender a ter sempre coragem. E saber que sou capaz (pelo menos por enquanto) de proteger ele sempre que precisar. Mesmo que tenha que me transformar em um pára-raio imaginário.