terça-feira, abril 13, 2010

Beijos


Eu nem sabia que existia o tal do dia do beijo. Mas, é hoje. 13 de abril. O Dia do Beijo. E essa “data comemorativa” me fez pensar nessa coisa bem boa que é o beijo. E em quantos tipos de beijos que existem.

Beijo roubado. Beijo demorado. Beijo babado. Beijo de namorado. De marido. De amante. De ficante. Tem uns bem picantes. Outros que servem como calmantes.
Tem o beijo de bom dia. De boa noite. De oi e de tchau. De saudade. De rotina. Tem o beijo estalado. O beijo com sabor de chiclete. E outros que mesmo sem aroma, deixam um gostinho todo especial.

Há ainda os inesquecíveis. Aqueles que quando deitamos no travesseiro, encostamos a cabeça no banco do carro, na poltrona de casa ou na cadeira do trabalho ficamos lembrando. E relembrando. E querendo bis. É bom quando se repete. E quando não tem repeteco, fica só a lembrança. Mas mesmo assim, tá valendo.

Tem ainda os lugares de beijos. Hum...são tantos. Beijo na boca. O clássico. Beijo na bochecha. De amigo. Beijo no pescoço dá arrepio. E na orelha também. Beijo nas costas dá vontade de virar. No colo, dá outras vontades. Na mão? Dá vontade de pegar no colo. Em um lugar inusitado? Como braços, pernas, joelhos, ombro? Ah, dependendo do momento dá várias vontades. Até de rir.

Selinho. Selo. Selão. Bitoquinha. Beijo de língua. Beijo de cantinho. Tem vários nomes. Vários jeitos. Vários gostos. Várias bocas. O certo é que tudo começa com um beijo. Aliás, começa com um olhar. Depois o beijo faz os olhos fecharem. O coração bater mais forte. Os braços quererem um abraço. O corpo pedir mais. É fato. Beijo é sim a melhor coisa do mundo. O resto só acrescenta. E faz ficar ainda melhor.

Um beijo.

quinta-feira, abril 08, 2010

*GRANDES E PEQUENAS MULHERES*

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum. Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor. Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi. Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

* Martha Medeiros*

quarta-feira, abril 07, 2010

Reinventar

Reinventar
A rotina exige isso da gente. Porque como não podemos evitá-la, o melhor a fazer é reinventá-la.
Uma relação:
Depois de um certo tempo juntos, o casal já experimentou tanta coisa. Inventou algumas. Descobriu outras. E aí? Como fazer? Como se reinventar? Fácil não é. Nem de escrever. O negócio é viver. O momento. O sentimento. Reacender a chama. Beijar como das primeiras vezes. Cheirar o cangote. Cheirar de novo. Brincar de ser adolescente. De ser gente grande também. Ir a lugares que nunca fomos. E também naqueles que fomos tantas vezes e nos trazem boas lembranças. Acreditar. No amor. Nos sonhos. No outro. Na gente.
Tem coisa melhor do que viver com alguém que sabe o que tu precisa pra ser feliz? E que quando esquece (sem querer, talvez pelo costume), te diz assim: “Quando eu tiver longe, me chama”. Claro que eu te chamo. E se precisar te sacudo. Te balanço. Porque eu te amo.
E a mais pura verdade é que 50% da responsabilidade de fazer com que dê certo é tua. Mata no peito e te vira. Conversa. Desabafa. Grita. Chora. Ri. Dá. Abre os braços pra receber. Bota fé. Aposta. Vive. Inventa. Reinventa.