terça-feira, agosto 17, 2010

O futuro não está só nas nossas mãos

Hoje começou a propaganda política. E eu parei sim na frente da TV para assistir. E resolvi refletir sobre a política aqui no Brasil.

Acompanho os bastidores e também a realidade da política desde pequena. O envolvimento do meu pai, também jornalista, em campanhas e trabalhos do gênero me apresentou esse assunto bem cedo. Sempre adorei entender de política. “Aprendi” as ideias de cada partido e o que cada um luta (hoje, está tudo misturado! Virou bagunça).

Com 16 anos fui lá, orgulhosa, fazer meu título. Com o documento nas mãos, me achei, talvez, um pouco mais responsável pelo meu país, estado, cidade...e assim por diante. Ok. Acho que é uma idade boa para começar a opinar, mas ainda não refletia tanto sobre o voto.

Então comecei meu 1º estágio. Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Um estágio ótimo, um trabalho justo, onde aprendi muito do que sei hoje de jornalismo. E lá, tinha acesso livre ao plenário. Adorava isso. Crachá de imprensa e tudo mais. Meu gravador na mão, na outra um bloquinho e uma caneta. Às vezes, todos numa mão e o bom chocolatinho quente (liberado) do Plenário na outra. Chocolate este que foi responsável por uns quilinhos extras, mas valeu à pena.

Então passei a viver ainda mais a política. Em dias de plenário lotado, uma adrenalina tomava conta dos presentes. O povo enlouquecido nas galerias, gritando pelos seus direitos. Notava que os olhos de alguns deputados passavam por mim, talvez pela pouca idade ou então por outros motivos que prefiro nem pensar. Mas enfim, eu vivia aquela rotina de votações, discussões, novas leis, etc. Foi na mesma época que o Brizola faleceu e eu tive a imensa oportunidade de cobrir o velório do mestre do PDT. Digo isso sem partido, totalmente imparcial. Mas o cara era foda mesmo, pelo que contam e pelo que sei.

Passaram os dois anos e o estágio terminou. No outro dia comecei outro. Desta vez, no Palácio Piratini. Pô, uma experiência no Poder Legislativo e no Poder Executivo é um orgulho. E lá, durante 1 ano e meio, também vivenciei boas e muitas realidades políticas.

O tempo passou. Eu já sabia o nome da maioria dos deputados, dos secretários...e o mundo da política virou um vício. É viciante. A primeira página a ser lida no jornal, durante muito tempo, foi a editoria de política.

Meu Deus, não era para escrever tanto. Me empolguei. Mas vamos ao objetivo inicial: crer na política.

Com as oportunidades que a vida me deu, tanto como pessoa como profissional, passei a ver a política diferente. Não quero ser descrente. Mas confesso que ta difícil de acreditar. Cada hora um escândalo novo. É viagem de mentira, casa de vários milhões, funcionários fantasmas, entre tantas outras histórias que a sociedade fica sabendo a cada noticiário. Fora esse monte de candidatos ridículos como Mulher Melão, Tiririca, Sergio Malandro...putz, onde vamos parar?

E aí? Como vai ficar esse mundo para os meus filhos? Até quando vamos votar em quem não faz nada? E como acreditar em tantas promessas? E depois, como cobrar? Tem gente que nem lembra em quem votou na última eleição para cobrar do seu candidato.

Eu não sei vocês, mas para mim, tá cada vez mais difícil encontrar representantes políticos. Até acho que existem, mas tenho medo de acreditar. Já acreditamos em tantos, que nada fizeram. É hora de se ligar e de dar mais atenção para onde vivemos. O futuro, bem ou mal, está nas mãos destas pessoas que elegemos a cada quatro anos.

sexta-feira, agosto 06, 2010

O amor pós-Bahia



Lendo agora o texto que eu escrevi “O que ficou no Bahia”, resolvi falar mais desse amor.
O que está escrito, está lá e por lá ficará. Porém, relendo o texto pude notar que quando estamos tristes, decepcionadas, falamos, pensamos e também nos damos conta de muitas coisas. Algumas verdadeiras. E outras nem tanto assim.
Sim. Aquele velho amor da Bahia ficou lá mesmo. Nunca mais será aquele amor. Mas não acabou o amor. Hoje ele continua sendo amor. Só que se transformou. Virou um amor real. Um amor de verdade. Com os pés no chão. A mente aberta. E a confiança que vivemos um sentimento verdadeiro.
Tudo que acontece na vida da gente nos traz aprendizados. Nada acontece sem motivo. E que bom que é assim. Que bom que nos decepcionamos algumas vezes. Que nos surpreendemos em tantas outras. Porque eu ainda vivo um grande e bom amor. Com a mesma pessoa. E quero viver esse amor até quando a vida me permitir e ele me fizer feliz. Se for prá sempre, que seja abençoado. Melhor assim.
É um sentimento maduro. O conto de fadas não existe mais, até porque só existe em livros. Todos temos defeitos, damos alguns tropeços. Decepcionamos e nos decepcionam. Ficamos felizes e fizemos alguém feliz. Sonhamos sim, e por que não? Qquer coisa melhor do que sonhar? Planejar? Idealizar? E quando conseguimos realizar? Tem coisa melhor? Claro que não!
A vida é feita dessas coisas. Nos traz sempre boas lições. Melhor agora do que depois.
E eu continuo acreditando no amor. Sim, ele me dá o mesmo calor. Me faz acreditar que nunca mais vou sentir aquela dor. Eu quero que ele me ame como nunca amou ninguém. Que ele erre, sim, que ele erre muitas vezes. Mas erre comigo e aprenda comigo. E vice-versa. Somos imperfeitos. Dois meros mortais que estão aprendendo a viver e a conviver. Aprendendo e ensinando a crescer. E a amadurecer tudo de bom que existe em nós.

quinta-feira, agosto 05, 2010

O poder que a gente tem

Às vezes nos chateamos com algumas coisas que acontecem na nossa vida. Uma incomodação no trabalho, discussão com namorado, briga com a família, com a melhor amiga...e daí ficamos um pouco perdida, meio chateada, sem saber muito bem o que fazer.

Eu sei o que fazer. Descobri aprendendo a conviver com algumas dessas chateações. E olha que é difícil eu ficar triste. Mas acontece, são coisas da vida. Todos têm problemas. Ou miniaturas de probleminhas. Porque com tanta coisa boa na vida, dizer que existem problemas é até um desaforo.

O segredo é mandar tudo que te incomoda embora. Sim, mandar embora. Tirar a tristeza do coração e da cabeça. Não levar isso para o resto do dia, para o longo da vida. Se algo aconteceu e te deixou triste, levanta essa cabeça. Toma um bom banho, pede baixinho pra Deus, dentro do chuveiro, para mandar tudo embora. Seja qual for sua fé, qual for a sua religião. Todos têm um anjinho da guarda que não gosta de nos ver pra baixo. E é nosso dever deixar nosso anjinho alegre.

Deixa tudo lá. Manda tudo pelo ralo. Tira de ti. E não manda pra ninguém não. Desejar mal para alguém é adiar um sofrimento para si próprio. A vida sabe bem o que fazer com quem não é do bem. E se foi alguma coisa do acaso, sem ninguém ter participado, passa por cima. Somos muito mais fortes do que imaginamos.

Então, o segredo é esse. Que na verdade nunca foi segredo pra ninguém. Só que muita gente esquece de usar esse dom. Sim, temos o dom e o dever de cuidar da gente mesmo. E só nós sabemos o melhor jeito. Não vale a pena ficar se lamentando, pensando se foi má sorte ou olho gordo. Essas coisas só existem para quem acredita. E pensar isso só atrai coisa que não é legal. Eu não me permito acreditar nessas bobagens. Sempre confiei no meu pensamento, na minha fé e na minha felicidade, que só depende de mim! Por isso, nada de tristezas e de baixo astral. Vamos ser felizes agora. E sempre.