sexta-feira, julho 26, 2013

Minha véinha!

Tem pessoas que tem "apenas" uma avó. Eu, tenho um anjo perto de mim.
Desde antes de me conhecer por gente, já podia sentir todo amor, toda proteção e todo zelo que ela tem por mim.


Poder dividir minhas alegrias, minhas conquistas, meus medos e tudo que acontece na minha vida com ela, é bom demais. Muito mais do que vó, ela é e sempre foi também uma mãe pra mim.

Tenho certeza que estou presente em todas as orações que ela faz, é como se eu pudesse sentir.
Agradeço todos os dias ao Cara lá de cima por te ter pertinho e por acompanhar o crescimento do meu filho.
No dia de hoje - e em todos os outros - eu te digo MUITO OBRIGADA por ser esta vó e bisa perfeita. Te amo do fundo do meu coração, minha véinha. Feliz Dia da Vó!!!
Saúde, saúde e saúde, para todos nós.

quinta-feira, julho 25, 2013

Ele tá crescendo

E me pego rindo sozinha porque ele tá crescendo numa velocidade de espantar. Forma frases e tem uma vontade própria de fazer as coisas que mostra que será um homem que luta pelo quer. 
Me conta historias, faz fofoca e joga bola como poucos. 
Usa touca, boné , cueca, cinto e bota de chuva. Cheio de estilo, puxou ao pai. 
Me dá tchau quando sai com o Rafa, mesmo sem saber onde vai. Dança, canta, fala dos colegas e não dorme sem minha mão. Ele me cansa na mesma proporção que me encanta. 
Meu pequeno tá crescendo. E eu tô babando. 

sábado, julho 20, 2013

Amigos (do jeito Grazi de ser e de escrever)!


São tantos tipos de amigos que tenho até medo de esquecer de algum. Tem o que ficamos anos sem se ver, mas que quando nos encontramos, parece que o tempo não passou. 
Tem aquele que colecionamos tantas histórias, risadas, micos, festas, segredos. 
Os que nos conhecem com um olhar, com um alô ou pelo jeito que escrevemos. 
Tem os que o destino afastou mas que o coração não esqueceu. 
Os que nos xingam, dizem verdades e nos fazem enxergar os piores defeitos. 
Os parceiros, os chatos, os bêbados,  os palhaços, os que não dançam e os que vão até o chão. 
Tem aqueles que a gente se espelha, os que puxamos as orelhas e os que são como irmãos. 
A gente cresce, forma família, tem filho, marido, trabalho e acaba não conseguindo, muitas vezes ser tão presente como já fomos um dia. Mas o sentimento tão bom que é a amizade, esse nunca termina. Meus amigos têm cadeiras cativas no meu coração. 

Cadê eles?


Então de repente eles saem de casa. Vão na padaria, no supermercado, buscar um lanche. Esse dia logo chegaria. E a casa fica vazia, em silêncio. Eu perdida. 
Não me acostumei ainda a ficar sozinha. Eu sei que este é para ser o momento de eu descansar, tomar um banho ou varrer a casa. Mas eu fico parada feito uma pateta. Sem ação. 
E noto que não sei - e nem quero - ficar sozinha. Atesto que é a bagunça, a muvuca, o barulho quero me move, que me motiva e que me faz feliz. 
Aprendi a tomar banho rápido, a passar pano na casa brigando cada vez que o Vitor pisa no chão, a conversar com o Rafa o tempo todo, até ele ficar tonto. 
É desse jeito que eu gosto de viver. É do lado deles que eu fico completa. 

quinta-feira, julho 18, 2013

Eu e meus botões


Acordo com o botão mãe ligado em 220V. E esse nunca desliga.
A partir das 9h30, 10h, o botão profissional acende. E junto com ele, acendem botõezinhos de assessora de imprensa, editora, redatora, repórter, RP...
Daí 12h, o botão esposa liga. Em casa, qual será o cardápio? E às vezes, ele tá um pouco sem bateria, e o botão “quero ser dondoca” é acionado e o almoço acaba sendo no restaurante.
14h, volta a luz acesa da profissional.
18h, o motorista que tá na vez. Hora de buscar o pitoco.
A partir de então, quase entra em pane, de tantos botões ligados. Mãe, esposa, mulher, dona de casa, vizinha, filha, neta, madrinha. Sim, porque é hora de pensar em mais coisas, em mais pessoas. Depois do banho, a bateria vai baixando e acaba lá pelas 23h, 23h30.
E na madrugada aquele de sempre ainda ilumina a casa, o de mãe.
Amo todos os meus botões.

segunda-feira, julho 15, 2013

Minha prima preta!

 
Joana tem 28 anos, a pele escura como a madrugada, é bailarina e agora vive com ainda mais fé na vida. Carrega cicatrizes visíveis e invisíveis de uma doença rara, sabe lidar com crianças e é psicopedagoga. Filha única de um casal de enfermeiros, foi tratada a pão de ló e há dois anos vive uma nova vida.

Toma quase mais remédios do que água, gosta de samba e música clássica. Só não se agrada de sertanejo. Quem a vê, enxerga a vontade de viver, o brilho no olho e os efeitos do corticóide. É paciente, conta histórias dos amigos e vende brigadeiro, não porque precisa, mas porque sempre quer mais. Mais dinheiro, saúde, amigos e festas. Decidiu adotar os filhos e torce para que venham dois de uma vez, desde que sejam irmãos. É casada, comprou uma casa nova e tem um carro branco. Estuda educação física, trabalha com crianças especiais e fala a língua dos sinais.


quinta-feira, julho 04, 2013

Por uma mãe

Li esse texto no Facebook do "Entre mamães". Não sei quem é a autora. Mas eu me arrepiei. É demais. 

Ele é o nó no meu cabelo.
O esmalte descascado na minha unha,
as olheiras no meu rosto.
Ele é o brinquedo na gaveta de roupas,
o amassado nas páginas do meu livro,
o rasgado no meu caderno de anotações.
Ele é o melado no controle remoto,
o canal de televisão,
o filme no DVD.
Ele é o farelo no sofá,
As tesouras no alto.
Ele é o backup no computador,
o mouse escondido,
as cadeiras longe da janela.
Ele é a marca de mão nos móveis,
o embaçado nos vidros,
o desfiado nos tecidos.
Ele é o ventilador desligado,
a porta do banheiro fechada,
a gaveta da cômoda aberta.
Ele é o coque na minha cabeça,
o amarrotado nas roupas,
as frutas fora da fruteira,
os panos de prato amarrando os armários.
Ele é o meu shampoo cheio de água,
a espuma no chão do banheiro,
o brinquedo dentro da privada.
Ele é o interruptor nas tomadas.
Ele é o peixe no aquário,
a árvore de natal,
os "pisca-pisca" de todas as casas.
Ele é o círculo, o susto....
A primeira visão da lua no começo da noite....

O valor do trabalho, a vontade de aprender,
a minha força,
a minha fraqueza,
a minha riqueza.
Ele é o aperto no meu peito diante de uma escada,
a ausência de sono diante de uma febre.
Ele é o meu impulso, o meu reflexo, a minha velocidade.
O cheirinho no meu travesseiro,
o barulho,
a metade,
o azul.
Ele é o vazio triste no silêncio de dormir,
o meu sono leve durante a noite.
Ele é o meu ouvido aguçado enquanto durmo.
A minha pressa de levantar da cama,
a minha espera de bom dia.
Ele é o arrepio quando me chama,
a paz quando me abraça,
a emoção quando me olha.
Ele é meu cuidado, a minha fé,
o meu interesse pela vida,
a minha admiração pelas crianças,
o meu respeito pelas pessoas,
o meu amor por Deus.
É o meu ontem,
o meu hoje,
o meu amanhã.
Ele é a vontade,
a inspiração,
a poesia.
A lição, o dever.
Ele é a presença, a surpresa
a esperança.

A minha dedicação.
A minha oração.
A minha gratidão.
O meu amor mais puro e bonito.
A minha vida!

quarta-feira, julho 03, 2013

Inveja, admiração y otras cositas más


Sentir inveja é uma coisa tão digna de pena, que prefiro pensar que se alguém sinta isso por mim, que seja admiração. 

É feio querer o que é dos outros, lamentar por não ter o que merece, viver brigando consigo mesmo.
Prefiro que as pessoas admirem meu jeito de ser, de escrever e de levar a vida. É muito melhor que eu sirva de espelho (na mais pura modéstia), para que caso a pessoa não me queira bem, bata e volte tudo que ela deseja pra mim, pra ela.

Adoraria ser admirada por ser mãe, ser jornalista e querer sempre mais. Por não ser acomodada, falar o que penso e não ter papas na língua. Por tratar as pessoas bem, preferir acreditar primeiro e não viver com pé atrás com ninguém.

É feio ter inveja. Diria até que é triste.

Olhar pra si, tentar melhorar, ver onde estão os defeitos e também o que há de bom, transformaria a vida de tanta gente. Veríamos mais sorrisos, dinheiro no bolso, sorte, acasos. Porque afinal, a gente é o que a gente atrai. Simples dessa maneira. É por isso que eu desejo para todos que por ventura me admirem, tudo de melhor no mundo. Adoro ver pessoas realizadas e felizes. Deve ser por isso que eu agradeço muito mais do que peço a Deus na hora de deitar.

segunda-feira, julho 01, 2013

Minhas duas razões de viver!


Eles são o melhor de mim. Eles têm o melhor que eu posso dar. Eles me fazem tentar ser melhor todos os dias.
Eles me enlouquecem, me tiram do sério, me fazem sorrir sozinha.
São a minha vida, minhas razões de viver. Os motivos de eu acordar sorrindo, de dormir agradecendo à Deus por ter a graça de tê-los comigo, todos os dias.
Se eu tivesse que imaginar uma família pra mim, acho que não seria tão perfeita quanto é com vocês dois. Meus lindos, meus neguinhos, meus amores.