quinta-feira, novembro 28, 2013

Como diz a música...

Eu me desenvolvo e evoluo com o meu filho, como canta Marcelo D2.
Eu aprendi com o Vitor o verdadeiro valor e o significado de tanta coisa que hoje levo comigo em todos os momentos.
Aprendi a ter persistência, paciência,  a respirar fundo e raciocinar rápido.
Desenvolvi ainda mais meu dom de expressar sentimentos, de ser verdadeira, de mostrar o quanto sou feliz.
Aprendi que pequenos gestos fazem uma baita diferença mesmo. Um beijo de boa noite, de bom dia, uma benzedura de mãe e um papo diário com os nossos anjos da guarda. Protege, alegra, cuida.

Aprendi que acordar cedo nem é tão ruim assim quando se tem uma parceria para qualquer programa. Que cansaço é relativo quando temos um bom motivo.

Aprendo todos os dias tanta coisa boa que não caberia em palavras. Só posso agradecer a Deus - todos os dias - pela benção e pela sorte de ser mãe.


quarta-feira, novembro 20, 2013

A tal da consciência negra

Ter consciência negra é saber que os negros gostam de ser negros. Sim, ter a pele negra e não morena, como muitos gostam de falar.
É saber que traços de negro não são necessariamente lábios carnudos e nariz achatado. Eles tem diferenças e descendentes diferentes, assim como os brancos. É normal.
Ter consciência negra é reconhecer que o cabelo é crespo e não ruim.
Que chamar ou apelidar ele de "negão" não é nenhuma ofensa. Que não existe "nem é tão preto assim". Passou de branco, é preto. E o que que tem?
Ter consciência negra é saber que a cor da pele é a única diferença que existe realmente.
É não julgar, não pré julgar. Sem pré conceitos.
O homem da minha vida é negro. Meu filho é fruto dessa mistura linda entre a cor das nossas peles. É da cor do Brasil. É negro também, porque passou de branco.
Quem ainda vê diferenças e se acha superior só pelo tom da pele, tem é que criar vergonha na cara. E se dar conta que esse lance de preconceito é burrice.