segunda-feira, maio 05, 2014

Doce mundo de mãe

Já li e também escrevi tanta coisa sobre esse universo que é ser mãe, que tenho medo de me tornar repetitiva. Apesar que me pego repetindo tantas coisas...
Todos os dias faço uma declaração de amor pro meu filho, um cafuné, um carinho nas costas, um beijo de bom dia e outro de boa noite. Repito o sermão, as condições, os castigos, as histórias.
Esses dias me peguei pensando em quanto eu me tornei mais forte. E quem é mãe me entende. Nunca pensei que conseguiria carregar tantas sacolas, bolsas, cacarecos e uma criança de 15 quilos em apenas dois braços, subindo três andares de escadas.
Antes de ser mãe, virava a madrugada dançando, fazendo festa, jogando conversa fora. Não tinha hora pra acordar. Hoje viro a madrugada acordada cuidando dele, se precisar. E no outro dia encontro disposição e força para estar de pé e ir pro trabalho.
Quando eu tinha febre, tosse ou alguma indisposição, não me levantava da cama nem com uma banda de música. Hoje, essa opção quase não existe. Mãe não pode ficar doente. E se ficar, tem que ter força. Cuidar de si, do filho, do marido, da casa.
Tenho que ser forte para não torrar meu salário em roupas. Pra ele. Porque as vitrines e araras infantis são mais atrativas agora.
Que mundo louco, novo, mágico. Me apaixono todo dia mais um pouco, se é que tem como. Agradeço cada vez mais por ter tido essa benção. Cansa muito, mas a compensação é imensurável. Como pode? Como explicar?
Que delícia passar meu terceiro dia das mães com o meu filho. Que Deus me permita passar muitos segundos domingos de maio com ele.