Esse lance todo de racismo me deixa ainda mais pensativa sobre o mundo que estou criando meu filho. Por sinal, fruto de um amor entre um homem negro e uma mulher branca.
Uma mistura que deu certo, mas não me refiro somente a mistura de cores.
Dentro do peito, bate um coração da mesma cor. Quando entrelaçamos as mãos, somos um só. O nosso filho ainda não tem noção desse monte de gente burra que não entende nada sobre raça, credo ou cor.
Ser mulher de negro e mãe de um negro (filho de negro é negro, e não me venham com o papo que ele é clarinho...sarará até vale...hehehehe) não me faz melhor ou pior do que ninguém. Mas me faz refletir sobre como entender e conviver com pessoas que separam isso. E me deixa, sinceramente, confusa.
Porque eu não vejo diferenças. E gostaria de entender o que leva alguém a julgar o outro melhor ou pior por ser negro ou branco.