quarta-feira, dezembro 24, 2014

30

Tava adiando para escrever e agora que chegou na véspera, tomei coragem. E me dei conta que os 30 vão chegar para que eu possa ser cada dia ainda melhor. Porque ao longo destes anos, todas as manhãs foram mais felizes do que as noites anteriores.

Olho prá trás e um sorriso na orelha aparece no meu rosto. São tantos momentos bons de lembrar, que compensam os que não foram tanto assim.

Aprendi o valor do rímel, do blush e de um batom colorido, pro dia começar mais alegre. Nos últimos três anos, vi que a saudade pode ser diária e ‘matada’ todo dia depois do expediente, quando eu encontro minha família.

Quando precisei optar, preferi falar a verdade. Queria escrever todo dia, viajado um pouco mais, mas conheci lugares bem legais já, que até voltei. Aprendi a fazer planos, contas, a sonhar e agradecer por tudo. A malhar, experimentar, comer sem culpa e me arrepender depois. A pedir desculpas. Perdoar.

Coloquei alguns ditados em prática e outros no bolso. Diminui a cerveja, me especializei, virei mãe e aprendi o quando é bom dirigir.


Eu ficaria até altas horas escrevendo, mas tenho sono cada vez mais cedo. Coisas da idade, tudo bem. Agora é hora de começar a curtir as últimas horas dos 29 e recepcionar muito bem os 30 anos que tão chegando.

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Minha âncora!

Prestes a completar 30 anos, valorizo cada vez mais os significados das coisas. A maioria das minhas decisões, embora possam parecer – para alguns – frutos de uma ansiedade, são tomadas com firmeza e confiança. Então resolvi colocar na pele mais uma das minhas convicções e mais um símbolo que me descreve.

Por que uma âncora? Porque ela representa força, fidelidade, proteção, apoio e esperança. Porque ela tem uma cruz embutida, que carrega fé. Simboliza o mar e a minha admiração pela Rainha do Mar. Além de tudo isso, tem uma pitada de jornalismo, em que os âncoras de telejornais são os responsáveis pela ligação e pelo equilíbrio dos vários elementos.

Somos feitos do que acreditamos. E eu acredito em tudo isso que está simbolizado – agora para sempre – na minha última tatuagem.

segunda-feira, dezembro 15, 2014

15 de dezembro!

Há exatos 4 anos, eu recebia a notícia mais importante de toda a minha vida: o exame de gravidez deu super positivo! De lá pra cá, tudo passou a ter mais sentido, mais amor e mais de mim. 

Um dia para ficar guardado na memória e no coração! Eu me tornei mãe a partir daquele instante, daquele pdf na tela do computador, daquela ligação para o laboratório, da sensação de ter mais um coração batendo dentro de mim. 

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Meu porto seguro

Li que Dia 8 de dezembro é o Dia da Família. E também dia de Nossa Senhora da Conceição. Não deve ser por acaso a coincidência, pois tudo fica mais doce e tranquilo quando temos um porto seguro. Deus me deu esses dois pretinhos de presente, para me ajudarem a me tornar - todos os dias - uma pessoa melhor. Eu só posso agradecer por tamanha sorte de ter construído esse castelo com vocês. Junto, somos sempre mais fortes, mais guerreiros e mais felizes. #família #amomuitotudoisso


domingo, dezembro 07, 2014

Peixonauta...

Hoje foi mais um dia de aprendizado nessa vida louca de ter filho. Como fazer quando o primeiro bichinho de estimação amanhece sem vida? E o coração da mamãe que ficou apertado? O papai também cheio de dúvidas? 
Não há nada melhor nessa vida do que ter um filho abençoado e evoluído. Então a mamãe vai lá, chama ele devagar, um pouco incerta do que está fazendo, e fala a verdade. Ele foi pro céu, junto com o cachorrinho do vovô. Já era velhinho e morreu. 
"Filho, se tu quiser podemos comprar outro". "Mas mamãe, ele era meu preferido. Vamos dar comida pra ele e ver se ele vive de novo?!"  E a mamãe aqui deixou ele tentar essa técnica, sem sucesso. Então ele corre pro quarto e diz: "Papai, meu peixe morreu, sabia? Ele tava velhinho. Mas vamos comprar outro então, vermelho do colorado". 
E os dois velhos sofreram mais que o pequeno Vitor com o fim do Peixonauta. 

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Tudo é uma questão de ponto de vista...

As pessoas cada vez mais procuram problemas onde, na verdade, há coisas boas.
Ruim é quando tu passa por uma obra e não ganha nenhum olharzinho. É quando o chefe não te chama mais. Quando numa roda de amigos (e inimigos também), sem a tua presença, tu não é mais pauta. Algo não está bom quando o teu filho não te chama mais, quando teu marido não sente mais ciúmes. Quando acordar é ruim e dormir é uma fuga.
Bom mesmo é ser chamada de gostosa quando passa na calçada, quando o chefe gosta da tua opinião e te critica positivamente. Quando o teu nome é lembrado, falado, admirado e, por que não, invejado. Alegria é ouvir “manhêêêê”, é ver o maridão te admirando, mesmo sem maquiagem. É ficar disposta ao ouvir o despertador e deitar a cabeça no travesseiro planejando como será o novo amanhecer.

segunda-feira, dezembro 01, 2014

O meu balanço

Entre o protagonista e o coadjuvante, sou mais do holofote. Sou dessas de mergulhar no papel, de colocar a cara a tapa, de não me esconder em "achismos". 
Entro pra valer, acredito que sempre posso. Prefiro ir em frente. Sou metida mesmo, é minha verdade. Eu não ligo pro que os outros falam e me arrependo só do que não fiz. 
Aprendo e erro. Repito, tento, acerto. Meto o pé. Sou peituda mesmo. Não crio barreiras, prefiro pular. Meu foco é o topo. Hoje e sempre. 
Não passo por cima e não me aproprio de ideias, bem longe disso. Tenho minhas convicções, minha fé, meu jeito. Gosto de construir. 
Tô longe de antipatia, de diz que me disse, de ego em construção. Sou o que sou, nem melhor e nem pior. 
Tudo isso talvez pareça uma prepotência, uma imaturidade ou até mesmo uma arrogância. Não é e nunca foi a intenção. O lance é que sou transparente, quase translúcida. E ok, um pouco até inocente. Sou o que sou, com muitos lados a lapidar.  Quem me conhece de verdade tá ligado no meu balanço.